Conquistar, de fato, seus objetivos depende de qual das duas atitudes você decide tomar.
A todo momento vemos histórias em livros, filmes e reportagens de pessoas obstinadas rumo a uma conquista. Muitas dessas obras são bem-intencionadas, mas não diferenciam bem o que é a simples obstinação – que pode não levar a lugar algum – da perseverança, a arte de superar obstáculo após obstáculo, apesar das pressões. Essa segunda característica tem uma diferença básica da primeira: a fé que leva a um resultado completo.
O Bispo Edir Macedo levanta essa questão em seu blog, ao destacar a diferença entre quem é obstinado, ou seja, teimoso, e quem é perseverante: “o teimoso insiste em viver na mentira, no pecado, na injustiça, no erro, (…) em tudo que não presta. É aquele que faz ‘das tripas coração’, só que para agradar seu próprio ser, sua própria mente, seu próprio coração. Teima em fazer o que é mau”.
Já o perseverante, segundo o Bispo, “é quem anda conforme a fé, perseverando no caminho da justiça, do que é bom, do que é certo”. Ele cita o exemplo de Caim e Abel: enquanto Abel sacrificou ao Criador com o melhor de si, vivendo conforme o que Ele desejava, e foi aceito, Caim ofereceu a Deus as sobras, os ‘restos’ do que tinha e que exemplificava a sua vida errada.
Há pessoas que são como Abel: focam em algo fazendo o certo, são justas e entregam-se de verdade a Deus, enquanto os ‘Cains’ fazem o contrário e não conquistam nada. “Sua existência não condiz com a sua fé, apesar de até irem à Igreja, pois são teimosos”, ressalta oBispo Macedo.
Ele explica que só os perseverantes – ainda que sejam caluniados, perseguidos, injustiçados, abandonados – permanecem firmes, pois creem no que almejam, independentemente do que seus olhos veem. “Já o obstinado vive conforme as circunstâncias e faz o que é errado porque convém a seus princípios”, compara ele.
Opção, não necessidade
Chegar ao que se almeja é o que todo mundo quer. Contudo, quando isso demora a acontecer, muitos acabam se cansando e desistindo no meio do caminho. Segundo o Bispo Marcio Carotti, “todo mundo fica feliz em receber as bênçãos rápidas, mas essas geralmente são as menores. As maiores são muitas vezes as mais demoradas, que, para serem alcançadas, exigem espírito de perseverança. Nesse mundo atual tudo acontece muito rápido e muita gente é impaciente”.
O fato é que a perseverança é um exercício de confiança de que o objetivo será mesmo atingido. Assim, os perseverantes, afirma o Bispo Marcio, “são os que não olham para trás, não desistem, se mantêm confiantes em Deus, ainda que não vejam ou ouçam nada”. Por isso, a atitude de perseverar não é uma opção, mas uma necessidade, como a Própria Palavra de Deus diz: “Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão. Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa” (Hebreus 10.35-36). Isso quer dizer que, “sem ela (a perseverança), não conseguimos as maiores bênçãos de nossas vidas”, destaca o Bispo Marcio.
Ele compara esse tipo de necessidade às fisiológicas do ser humano, como a de água e de alimento: elas não são opcionais, mas absolutamente necessárias, pois, sem elas, a vida não segue existindo. E assim como a água e o alimento, a qualidade da atitude (se é a perseverança ou a teimosia) determina também a qualidade de vida de uma pessoa. Ou seja, se ela é teimosa, por não ter feito a Vontade de Deus – como o versículo bíblico citado afirma –, ela questiona por que Ele não concede a bênção que Lhe foi pedida. E só quem entende essa diferença começa a ver a mudança de vida, como é mostrado nas histórias a seguir.
Fonte: universal.org