Vidas perfeitas não existem, pois, todas as pessoas têm problemas, mas online tudo parece ser
maravilhoso, porque só se postam os momentos felizes

Viver desligado do mundo digital parece uma missão quase impossível atualmente, criando-se uma dependência desse tipo de comunicação mais rápido, pois facilita não só muitas tarefas, mas também a ligação aos outros em particular e ao mundo em geral. Mas se nós, adultos, não começarmos a dar o exemplo aos mais novos, estabelecendo limites de exposição online, e não os mantivermos debaixo de olho, tanto quanto progenitores, como educadores, qual será o tipo de geração que teremos no futuro?

AS REDES SOCIAIS

As crianças e os jovens de hoje já nasceram praticamente imersos no mundo virtual, vendo o seu desenvolvimento e comportamento serem moldados pelo que se passa online. Daí, o facto de as redes sociais se aproveitarem da necessidade que os adolescentes têm de obter aquela sensação de prazer fácil e imediata. Foi a pensar nessa necessidade que as redes sociais foram evoluindo, tendo sempre nos seus bastidores especialistas em tecnologia e em comportamento humano. E, à medida que os internautas passam mais tempo online, mais as redes sociais ganham.

DESAFIOS PERIGOSOS

Práticas incentivadas pelas redes sociais e pelos influencers acabam por conduzir muitas crianças, adolescentes e até adultos à morte. Recentemente, três influenciers perderam a vida em desafios absurdos: Remi Enigma, um francês de 30 anos conhecido no Instagram, morreu depois de escalar e cair do 68º andar de um prédio em Hong Kong; já Zhanna Samsonova, uma influencer russa conhecida por manter uma alimentação natural, sem alimentos cozinhados e à base de sumos e smoothies, faleceu há pouco tempo, devido à inanição; o influencer chinês Wang, de 34 anos, conhecido como Sanqiange ou Brothers Three Thousands, morreu após ter bebido inúmeras garrafas de bebidas com um teor alcoólico entre 30 e 60%, como consequência de um desafio transmitido online.

Fontes: Eu era assim

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