Este é um tipo de cancro que se forma nos tecidos mamários e que afeta, sobretudo, as mulheres, sendo os casos masculinos mais raros

Folha de Portugal: Os portugueses estão mais informados sobre o cancro da mama?

Dra. Albertina Vieira: Sim! Os centros de saúde, através do programa de rastreio do SNS, bem como a Liga Portuguesa Contra o Cancro, têm sensibilizado e convocado a população feminina, entre os 50 e 69 anos, para a realização de rastreio clínico e imagiológico a cada 2 anos.

FP: Quais sãos os fatores de risco?

AV: Idade; mulher com história de ter tido um cancro anterior; história familiar de cancro da mama; 1ª gravidez depois dos 31 anos; 1ª menstruação antes dos 12 anos e menopausa tardia, depois dos 55 anos; terapêutica hormonal de substituição; estilo de vida (obesidade, tabagismo, hábitos alcoólicos, sedentarismo); alterações ambientais e genéticas.

FP: A prevenção continua a ser a melhor solução?

AV: Sim, a prevenção é importante para a diminuição da prevalência e da mortalidade, através da realização do diagnóstico precoce, em estádio inicial, sem invasão loco-regional, nem metastização para outros órgãos, o que permite uma resposta terapêutica mais eficaz e uma sobrevida aos 10 anos de 85%, segundo a Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Dr.ª Albertina Vieira

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