Luana Rodrigues, de 36 anos, teve uma infância difícil marcada pelo alcoolismo do pai, Carlos, e pela necessidade que passava em casa por conta disso, pois ele gastava tudo com o vício.
Já na adolescência, aos 15 anos, conheceu uma garota que chamou sua atenção pelo jeito extrovertido. Esta “amiga” usava drogas. Luana começou a usar maconha. Fumava para fugir da realidade. Mas, a depressão e o desejo de suicídio sempre voltavam.
Usou também cocaína e para manter o vício – diz – começou a vender tudo o que tinha, até chegar ao ponto de vender o seu próprio corpo.
Segundo conta, em uma noite, ela dormiu com 20 homens. Um dia acordou no hospital, após ter uma overdose.
O fundo do poço foi quando passou a usar crack e a vender drogas. Devendo para um traficante, ficou dois meses escondida para salvar a própria vida.
Nesse ínterim, percebeu uma mudança naquela pessoa que tanto a fez sofrer na infância: seu pai.
Mudança de vida:
Carlos passou a frequentar a Universal e a convidava para ir à Igreja, mas Luana debochava. Um dia, ela resolveu ir para provocar, contudo foi muito bem recebida e ali algo também começou a mudar nela.
“Eu tive abstinência (…) o tempo da minha libertação foi bem difícil (…), mas eu tomei a minha decisão: veio a Fogueira Santa e eu fui para o tudo ou nada (…) eu abri mão da vontade da minha carne”.