Conheça os detalhes da enfermidade e veja as sugestões dos especialistas para se prevenir
Apesar de todos os avanços alcançados pela Ciência, há algumas enfermidades que desafiam os médicos e uma delas é o Alzheimer. A doença é o tipo mais comum de demência, termo que caracteriza um grupo de problemas que afetam a mente, como dificuldade para reter informações, raciocinar e até mesmo falar.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo inteiro, pelo menos 55 milhões de pessoas têm alguma forma de demência, sendo que o Alzheimer é a mais comum. Estima-se que a cada ano 10 milhões de pessoas sejam diagnosticadas com a enfermidade.
Além de não saberem ao certo as causas do problema e como impedir sua progressão, os especialistas ainda encontram dificuldade de diagnosticá-lo logo no início, já que os primeiros sinais são leves e podem passar despercebidos por parte do indivíduo e de seus familiares. Apesar de ser mais comum em pessoas com mais de 60 anos, a condição pode afetar pessoas mais jovens, neste caso ela passa a ser chamada de Alzheimer precoce, quadro considerado raro e relacionado a causas genéticas.
Prescrição: manter a mente ativa
“Apesar de não garantir o combate ao Alzheimer, ações como atividade física com intensidade e intelectual, como leitura desde a juventude, aumentam as chances de a doença não aparecer e, caso surja, será em uma fase bem tardia da vida”, comenta o neurocientista Igor Duarte.
Um estudo científico publicado na revista The Lancet fez uma revisão de outras pesquisas e chegou à conclusão de que a maioria das ações que apresentam resultado no combate à doença está relacionada a mudanças no estilo de vida, principalmente as vinculadas à redução de doenças cardiovasculares, como colesterol e pressão alta. O artigo ainda sugere outras práticas, como manter os estudos e o aprendizado a partir da infância e ao longo da vida e controlar as emoções, para evitar a depressão e o estresse.
Uma novidade recente sobre a doença é que em outubro de 2021 uma indústria farmacêutica sueca anunciou o início de testes em humanos de uma vacina contra o Alzheimer. O imunizante seria capaz de impedir o acúmulo da proteína amiloide no cérebro. “A princípio, é possível que em cinco anos tenhamos uma conclusão sobre o fármaco”, diz Duarte.
Fonte: universal.org