Angola: novo ataque à Universal
Autoridades continuam assistindo aos crimes praticados contra a Igreja, sem nada fazer. Omissão afronta “Declaração Universal dos Direitos Humanos”.
Passadas três semanas da violenta invasão de templos da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola, as autoridades do país ainda nada fizeram para punir os autores dos ataques — ex-pastores que continuam a praticar crimes contra a Universal.
Desta vez, o grupo falsificou documentos para controlar contas bancárias e roubar valores nelas depositados. Leia a íntegra do Comunicado da Universal em Angola no final deste texto.
Este novo crime se soma a outros que, de acordo com as leis locais, eles já haviam praticado: formação de quadrilha, lesão corporal, furto, arrombamento, incitação ao crime e intolerância religiosa.
É inadmissível que as instâncias governamentais angolanas continuem assistindo imóveis às ameaças e agressões sofridas por religiosos e missionários brasileiros, angolanos e de outros países africanos.
Trata-se de uma postura incompatível com as leis locais, com tratados internacionais e com a própria “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, da qual o país é signatário, que estabelece em seu artigo 18 que todos têm direito à liberdade de religião. Este direito inclui a “liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.
O que temos visto em Angola é o oposto disso: as autoridades que deveriam garantir esse direito, estão completamente omissas, autorizando, com seu imobilismo, a perseguição e a tentativa de expulsão de uma instituição religiosa que atua na nação africana há 28 anos.
A comunidade internacional precisa despertar para os riscos que este grave precedente abre contra a liberdade de religião no mundo. Está em jogo o direito que todos os seres humanos têm à liberdade de pensamento, consciência e religião.
COMUNICADO DA IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS EM ANGOLA
A Igreja Universal do Reino de Deus foi surpreendida com a informação de que foi apresentada em várias instituições bancárias a nível do país documentação falsa, de forma fraudulenta num ato criminoso a fim de se apoderarem das contas bancárias da igreja com intuito de atender interesses escusos.
Esse ato foi protagonizado por ex-pastores e dissidentes desligados da instituição por condutas e práticas imorais, em mais uma ação orquestrada com o objetivo de concluir seus planos de tomada da instituição por força, violência e através de meios ilegítimos.
O departamento Jurídico da Igreja Universal do Reino de Deus, já deu andamento a queixa crime por associação criminosa, falsificação de escritos e burla qualificada a todos envolvidos nesse ato.
Apelamos aos órgãos competentes que tomem medidas imediatas para conter essa onda de ações criminosas contra a instituição.
Continuamos crendo na justiça dos homens e principalmente na justiça do nosso Deus.
Segundo leis angolanas, os invasores são criminosos
Diante das leis de Angola, o grupo de homens cometeu um crime, como revela a reportagem abaixo, do programa “Entrelinhas”:
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Fonte: Universal.org