Dizer que “o amor é uma escolha” é uma afirmação até realista, numa sociedade onde milhões procuram o
amor através de aplicações em que fazer match é garantia de que, com aquela pessoa, vai funcionar!

Mas não é isto que Renato e Cristiane queriam dizer quando fizeram esta afirmação, à qual acrescentaram que esta escolha deve ser feita todos os dias. “Para amar de verdade, é importante usar a cabeça e não só o coração. O amor precisa de sacrifício, paciência diária, e a determinação de fazer as escolhas certas na vida amorosa”, garantem. A sua “fórmula” é inequívoca e eficaz e, na realidade, já existe há milhares de anos: é a aplicação prática do que a Bíblia diz ser O AMOR VERDADEIRO. “AMOR DESCARTÁVEL”. Mas, qual será a realidade dos relacionamentos atualmente? Infelizmente, aquilo a que assistimos é uma busca desenfreada pela satisfação momentânea.

“Obedecemos” a algoritmos, na esperança de sermos “felizes” pelo tempo que podemos ser… esta é a forma de pensar da maioria, que pratica a máxima de aceitar que “o que agora é desejado, daqui a momentos será esquecido!”

REFLEXO INTERIOR

Porém, a realidade é que, antes de ter um relacionamento com outra pessoa, existe o que mantém consigo mesmo. E, segundo Renato e Cristiane Cardoso, a vida a dois é o reflexo desse mesmo relacionamento. Por isso, o amor por si mesmo é primordial. “O primeiro passo é reconhecer as suas dores emocionais e tratá-las. Quem se ama, respeita, valoriza e não cobra amor, respeito e admiração dos outros. Mas, a falta desta autovalorização permite que as pessoas se sujeitem e aceitem muitas coisas que a desvalorizam, humilham e ofendem”, refere Cristiane.

A VERDADE

Paixão, atração sexual… é possível sentir tudo isso sem, efetivamente, amar a pessoa. “Eu pergunto: se amor é fazer o certo pela pessoa amada, como se relacionar com alguém que já é casado? Isso pode ser paixão, atração, carência, mas não é amor, pois o amor não faz esse tipo de coisa. O amor foca no que é lícito, certo!”, refere Renato Cardoso. Por isso, importa, urgentemente, rever valores numa sociedade onde o compromisso tem perdido para a liberdade e a traição se tornou um negócio que movimenta milhões, tanto de pessoas, como de dinheiro.
Fonte: Eu era assim

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