Parece que é tudo o que mais desejamos, mas, de repente, é das palavras que mais tememos…

Muitas vezes, confundimos o seu resultado com a palavra “destino”. Porém, quando o fazemos estamos apenas a isentar-nos da nossa própria responsabilidade sempre que tomamos uma decisão. Mas, qual o peso real desta palavra tão pequena, mas que nos pode marcar para sempre? Na realidade, trata-se de um desafio diário não só a que somos propostos por terceiros, mas a que também nós mesmos nos propomos, a título individual.

MARCADOS

Uma das características da sociedade atual é a rapidez com que um acontecimento se espalha, ao qual até já se atribuiu o fenómeno de ‘viral’, dando a impressão de que se trata do assunto mais importante das nossas vidas. A decisão do ator Will Smith na cerimónia dos Óscares de 2022 foi um desses exemplos.

Embora já mais esmorecido, o assunto, que já não tinha mais ‘assunto’, foi o resultado de uma decisão tomada no calor do momento. Por isso, sim, decidimos tanto de acordo com as nossas emoções, como segundo o estado do nosso espírito.

PERDER PARA GANHAR

Decisão envolve perda. Esta é a revelação do Bp. Renato Cardoso, numa reflexão sobre este tema. “Toda a decisão envolve pelo menos uma perda e aí é que está o grande problema das pessoas, pois o ser humano, de forma geral, não gosta de perder. A razão que, muitas vezes, nos impede de decidir é porque o medo de perder trava-nos, faz-nos tentar protelar e pensar: ‘mas será que eu não posso ter os dois ao mesmo tempo?’ Então, esse medo de perder, de abrir mão, de amanhã não ter, esse medo de se arrepender, é o que faz as pessoas adiarem decisões importantes que precisam de tomar na vida”, destaca.

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