Economia pós-coronavírus ocupa os pensamentos de lideranças pelo mundo

Governo global, moeda digital e o que fazer agora são temas que surgem neste cenário

Neste mês, a China afirmou que, “após o fim da pandemia”, apoia a criação de uma comissão liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para avaliar o resultado do combate ao novo coronavírus promovido pelos países. A iniciativa foi uma resposta à pressão que alguns países têm feito para que o país asiático seja mais “transparente”.

No mesmo mês, a Bolsa de Ouro de Xangai afirmou que o mundo precisa de uma alternativa ao dólar, após a pandemia. O motivo, aponta, é que o dólar é uma ferramenta usada pelos Estados Unidos (EUA) para pressionar países. E que, por isso, não pode mais ser usado como moeda global. Em entrevista ao Sputnik News, o presidente da instituição disse que é necessário que os poderes pensem em uma moeda soberana e independente para o comércio entre os países. Como o ouro é um material limitado para servir de lastro, a ideia defendida pela China é a criação de um dinheiro virtual.

Vale lembrar que o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, já visualizava essa tendência. E, no fim do ano passado, ele apontou para a necessidade dos EUA integrarem a corrida do ouro digital. Ele defendia a aplicação da sua moeda Libra. Zuckerberg tinha o interesse, entre outros temas, de apresentar à Câmara dos Deputados dos EUA o alerta de que a China estava se movendo rapidamente para mostrar ideias semelhantes, já naquela época.

Recentemente, o presidente francês Emmanuel Macron disse que a resposta à crise econômica causada pela pandemia deve ser “coletiva”. Ele também criou uma comissão com 26 economistas para tratar dos grandes desafios econômicos globais no pós-coronavírus, informou a RFI. Essa resposta em conjunto com outros países também se alinha com o pedido do ex-primeiro ministro do Reino Unido, Gordon Brown, para a criação de um governo global por causa da pandemia da COVID-19.

Fim dos tempos?

Esses recentes acontecimentos, embora aparentam ser isolados, estão interligados sob a perspectiva bíblica. Isso porque o livro de Apocalipse descreve que no fim dos tempos haverá uma liderança mundial unificada e uma moeda comum.

Em especial no capítulo 13, percebemos que o controle será estabelecido por meio de uma “marca“. Ela terá influência, sobretudo, na economia internacional, nesse novo sistema de governo mundial apresentado pelo Texto Sagrado.

“E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.” Apocalipse 13:16,17

Sobre o assunto, o Bispo Renato Cardoso explica no livro “A Terra vai pegar fogo” (imagem acima): “Nesse contexto, surge uma tática para exercer total domínio sobre as pessoas: uma marca sem a qual ninguém poderá comprar ou vender. E quem não a tiver, sofrerá a morte. Esse tipo de controle, quase impossível de ser feito no passado, já é perfeitamente plausível”.

Fonte: Universal.org