Falar de realização pessoal numa fase em que a grande maioria tenta apenas manter-se à tona pode
parecer até um sinal de insensibilidade. Porém, é diante dos problemas mais difíceis que surgem as
grandes oportunidades

Resignados, conformados, com falta de ambição… estes têm sido os adjetivos para descrever, nos últimos anos, o povo português. Em nada inferiores aos seus congéneres europeus, é nas condições económicas e sociais que a grande maioria atravessa que um grande nível de conformismo é detetado. Mas, o que é o conformismo? Em poucas palavras, é uma tendência humana natural de seguir a maioria e se ajustar às normas e expetativas sociais, sem questionar ou desafiar o status quo. Embora em alguns casos o conformismo possa ser benéfico, como em situações em que as normas sociais são importantes para manter a ordem e a segurança, ele também pode ter efeitos negativos e perigosos.

OS PERIGOS

Existem vários, mas os que ressaltam são a falta de inovação e criatividade, que pode levar à estagnação. A supressão da individualidade é outro perigo, uma vez que as pessoas se tornam menos propensas a expressar as suas opiniões e ideias únicas. Isso pode levar à falta de diversidade e de novas ideias num grupo ou sociedade.

Outro dos perigos pode ser a perda da liberdade pessoal, pois, quando as pessoas se conformam às normas sociais, podem sentir-se pressionadas a seguir padrões que não refletem as suas próprias preferências ou necessidades. Isso pode levar à sensação de que se está a ser forçado a agir de uma certa maneira. O conformismo também pode levar as pessoas a sentirem-se desconfortáveis ​​com mudanças ou inovações.

Fonte: Folha de Portugal

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