Quando eles controlam a sua mente…

Entram sem serem convidados e tomam conta da sua mente. Muitos são absurdos, inquietantes,
preocupantes…, mas todos são intrusivos, causando prejuízos tanto à mente, como ao corpo

Será realidade ou imaginação? Chega a um ponto que a própria pessoa já não consegue distinguir. A isto se chama de Distorção Cognitiva, ou seja, a incapacidade de a pessoa diferenciar o real do imaginário. De facto, os pensamentos são a tal ponto dominantes, de conteúdo perturbador e inapropriado, que a pessoa fica extremamente ansiosa, causando até crises de pânico. O curioso é que, estes pensamentos que causam ansiedade, são também motivados por ela.

CENÁRIOS ATERRADORES

Para além de irreais, estes pensamentos são acelerados e acompanhados de sofrimento antecipado, ainda que se trate de uma situação completamente desconexa. Com o tempo e se não tratado, estes pensamentos podem conduzir a crenças limitantes, que fazem com que a pessoa acredite o tempo todo naquela situação e impedindo-a de ter uma boa saúde mental, o que gera ainda mais sofrimento.

O CASO DE MANUELA

Vivia numa realidade sofrida, por isso, as vozes que escutava na sua cabeça não tinham nada de bom para lhe dizer. De facto, Manuela Alvarenga não tinha só pensamentos, ela estava a viver o verdadeiro pesadelo! Sentia na pele o desprezo do seu marido e o nível de rejeição sofria já tinha espoletado uma depressão real. “Era uma época muito complicada para mim. Inclusivamente, revoltei-me contra Deus, pelo facto de o meu pai já conhecer a fé e ter cometido suicídio. A situação piorou, pois tinha acabado de nascer o meu primeiro filho”, diz.

SUICIDA

“Foi mais ou menos nessa altura que tentei o suicídio pela primeira vez. Para além disso, comecei a envolver-me com a bebida, pois era a única saída que via. Apesar de já saber um pouco sobre a Palavra de Deus, eu não aceitava o facto de o meu pai ter tirado a própria vida, mesmo conhecendo a verdade, e isso tornou-me uma pessoa rebelde. Mesmo com todo o quadro de depressão, dor e vícios eu não cedia. Até que, um dia, depois de mais três tentativas de suicídio e não aguentando mais, fui até à Igreja!”.

O FIM DA DOR

Gradualmente, Manuela foi ouvindo a Palavra. “Fui obedecendo ao que os homens de Deus ensinavam e fui-me libertando. Eu, que ouvia vozes, comecei a deixar de ouvir, a depressão deixou de existir, assim como toda a dor que carregava dentro de mim. Deixei de ser viciada na bebida e hoje sou uma mulher diferente, liberta de todo o mal, de todo o orgulho e de todas as dores. E, assim como eu fui salva, hoje quero levar essa salvação a outras pessoas que sofrem como eu sofri!”, afirma Manuela, cuja vida nada revela sinais do passado.

Fonte: Eu era assim

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