Todos pensam que ter trabalho a mais é bom, pois o risco de se ser despedido é menor ou de entrar em
falência é mais reduzido.

Mas e quando o nosso corpo se começa a ressentir do ritmo frenético, do stress e do número excessivo de horas de trabalho?
Classificado internacionalmente como doença em 2019, pela Organização Mundial de Saúde, o burnout afeta mais de 40 milhões de trabalhadores na União Europeia. Esta síndrome de esgotamento profissional surge já como o 2º problema de saúde ligado ao trabalho mais comum na Europa.
Caraterizado por um sentimento de exaustão física e emocional ou ainda por emoções negativas ligadas ao trabalho e até à reduzida eficácia laboral, o burnout traz frequentemente consequências negativas também na vida pessoal, pois levar o trabalho para casa nunca é bom!
BURN-ON. Este estado depressivo de constante irritabilidade surge disfarçado com a aparência de estar tudo bem. Mesmo à beira do colapso nervoso e da exaustão física, metnal e emocional, a pessoa continua a produzir o que lhe é solicitado, cumprindo prazos e tarefas, fazendo horas extra, sendo produtivo e organizado.
DIFERENÇA. O burnout pode considerado como a exaustão depressiva aguda, já o burn-on é algo crónico. Enquanto o primeiro obriga o trabalhador a parar, o segundo permite-lhe continuar a funcionar praticamente até “cair para o lado”.

“Discutia por tudo e por nada!”
Os diversos problemas de saúde e o sistema nervoso completamente alterado levaram Mónica ao limite
“Era uma pessoa doente e muito nervosa, inclusive tomava calmantes para dormir e não dormia. Enfim, tinha o sistema nervoso todo alterado! Para além disso, via vultos e era viciada no álcool. Sofri ainda durante sete meses com hemorragias, que continuaram mesmo depois de ter o meu filho. Tinha também problemas na coluna e na vesícula, não podia comer nada e o médico dizia que tinha de ser operada”.

CONFLITOS. “Devido a todas estas situações, existiam muitos problemas no ambiente familiar. Cada vez que o meu marido levantava a voz, eu gritava ainda mais alto, como se estivesse louca. Discutia por tudo e por nada! Como consequência, os meus filhos é que pagavam, colocando-os de castigo e chegando até a bater-lhes”.
CURA. “Conheci a Universal através da programação da rádio, escutando-a durante um ano, mas sem nunca tomar a iniciativa de ir. Até que, um dia, fui com o pensamento de ir só para ver, mas acabei por ficar. Hoje, sou uma pessoa calma e, aos poucos, os problemas de saúde foram superados. Estou curada e sou uma pessoa completamente diferente!”
Maria Mónica

 

Fonte: Folha de Portugal

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