Por definição, sucesso significa conseguir algo favorável; é a consequência positiva de alguma coisa que expressa o êxito de quem a fez. No entanto, alcançar um resultado favorável não significa que ele foi fácil de se obter e é neste aspecto que muitas pessoas estão frustradas: elas olham para os resultados positivos das outras e se esquecem que o sucesso nos negócios e em qualquer área da vida é consequência de muito trabalho, esforço e coragem.

Sucesso é uma construção e nela não podem faltar paciência, constância, adversidades e, por que não, alguns momentos de fracasso. Sim, o fracasso e a capacidade de aprender com ele fazem a diferença. Inclusive pesquisadores da Kellogg School of Management, escola de negócios da Universidade Northwestern, em Illinois, nos Estados Unidos, afirmam que passar por uma frustração no início da carreira pode levar a um sucesso maior do que o esperado.

Eles chegaram a essa conclusão ao analisarem dois grupos de jovens cientistas: um formado por aqueles que receberam financiamento de pesquisa no início de suas carreiras e outro com os que tiveram o financiamento negado. E acredite: a longo prazo, os cientistas que não ganharam o financiamento acabaram publicando trabalhos mais bem-sucedidos do que os que receberam. O fracasso que sofreram os levou a melhorar seus resultados.

Porém, a evolução da tecnologia, além de benefícios, nos trouxe também a ansiedade por resultados rápidos. Em determinadas situações, tal comportamento é bom, pois pode estimular a pessoa a ser proativa, mas em outras ele é prejudicial porque a ansiedade atrapalha e faz você errar, “podendo se tornar uma dúvida e tirar a sua fé do próprio Deus por não saber esperar e acreditar que Ele está demorando”. Essa reação pode surgir principalmente durante os momentos de dificuldade, inevitáveis, diga-se de passagem, na vida de quem almeja o sucesso. “O sucesso é bom, é gostoso, mas eu preciso construí-lo e aí que vem o segredo: o sucesso demora, dói e dá trabalho, mas eu não posso desistir”.

Como por exemplo, a reação do Bispo Edir Macedo diante de uma tragédia que marcou a Igreja Universal em 1998. Quem vê as lindas catedrais espalhadas pelo Brasil e outros países não imagina que a decisão de construí-las, dando todo o conforto e segurança para membros e visitantes, começou em meio àquela tragédia do final da década de 1990. . “Por conta de uma fé racional e não emotiva, o Bispo Macedo não desistiu. Ele sempre acreditou que Deus a havia permitido de alguma forma. É fazer do limão uma limonada. É você olhar para o problema e pensar ‘o que eu posso aprender com este problema’”, ensinou.